A Ordem Profissional de Auditores e Contabilistas Certificados vai a votos no dia 30 de Novembro p.f. para eleger os órgãos sociais, no triénio 2016-18. Ao sufrágio apresenta-se uma única Lista, designada de LISTA A.
A Lista é encabeçada pelo Dr. José Mário Sousa, Auditor Certificado e atual Presidente do Conselho Técnico, o qual é Licenciado em Direito e Bacharel em Verificação de Contas, e foi quadro superior do Ministério das Finanças, tendo desempenhado as altas funções de Inspetor Geral das Finanças. O Dr. José Mário Sousa, como cabeça de Lista, é candidato a Presidente da Ordem e Presidente do Conselho Diretivo.
Secundando o Dr. José Mário Sousa, a Lista apresenta como candidato a Vice-Presidente da Ordem e Vice-Presidente do Conselho Diretivo o Dr. Bruno Lopes, Auditor Certificado e antigo Presidente do Conselho Técnico, o qual é Licenciado em Gestão e foi quadro superior de uma das “Big Four”, durante vários anos, exercendo atualmente atividade na área financeira e de auditoria e fiscalização de importantes sociedades do país.
A Mesa da Assembleia-geral continua sendo dirigida pelo Dr. António de Pina Tavares, Contabilista Certificado, antigo Inspetor-geral da Empresa Pública de Abastecimentos, SA, trabalhando atualmente na profissão liberal, e tem na vice-presidência o Dr. Armindo Sousa, Contabilista Certificado, antigo Diretor e Administrador Financeiro da companhia aérea nacional, exercendo atualmente no setor empresarial e acumulando na profissão liberal.
De realçar que a Comissão Regional do Barlavento (CRB), com sede no Mindelo, São Vicente, continua a ser dirigida por Dr. Carlos Rodrigues e Dr. Adelino Fonseca, ambos Auditores Certificados, exercendo na profissão liberal, detendo, respetivamente, as funções de Presidente e de Vice-Presidente da CRB.
Por outro lado, a Comissão Regional do Sotavento (CRS), com sede na Praia, Santiago, é agora coordenada pela Dra. Rosa Pires Ferreira, Auditora Certificada e quadro superior do Banco de Cabo Verde, como Presidente, e tem o Dr. José Pires dos Santos, Auditor Certificado, exercendo na profissão liberal, como Vice-Presidente.
O Conselho Técnico passa a ser dirigido pelo Dr. João Mendes, Auditor Certificado, exercendo na profissão liberal, que foi anterior Presidente do Conselho Diretivo, o qual é secundado pelo Dr. Armando Rodrigues, Auditor Certificado, quadro superior de uma importante firma de auditoria.
Entretanto, o Conselho Disciplinar continua sob a alçada do Dr. Ildo Lima, Auditor Certificado, e tem agora Dr. Olívio Ribeiro, Auditor Certificado, na 2ª posição, ambos exercendo no privado e acumulando a atividade liberal.
Finalmente, o Conselho Fiscal tem, agora, à frente o Dr. Manuel Monteiro, Auditor Certificado, que exerce na profissão liberal, e na 2ª posição o Dr. António Borges, Contabilista Certificado, que exerce no privado e acumula na profissão liberal.
A Lista é uma Lista renovada, e apresenta um Programa de Candidatura ambicioso, que visa dar o passo em frente, agora que a OPACC está a completar o conjunto dos Regulamentos e Normas profissionais, faltando apenas a revisão do Estatuto, há longo tempo na posse do Governo. Tendo a Ordem já apresentado a sua candidatura a membro da Federação Africana dos Contabilistas e Auditores (PAFA), perspetiva, a breve trecho, solicitar a sua aderência à Federação Internacional dos Contabilistas e Auditores (IFAC).
Para melhor apreciação dos eleitores, Associados Contabilistas e Auditores Certificados da OPACC, e para informação do público, em geral, juntamos, em anexo, a Lista de Candidatos e o Programa da Candidatura aos órgãos sociais da OPACC, no triénio 2016-18.
O Presidente do Conselho Diretivo
ORDEM PROFISSIONAL DE AUDITORES E CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ELEIÇÃO PARA OS ÓRGÃOS ELETIVOS
TRIÉNIO 2016-2018
PROGRAMA DE CANDIDATURA
Lema: No caminho certo e rumo a novos patamares.
Assumimos a nossa candidatura aos órgãos da Ordem Profissional de Auditores e Contabilistas Certificados (OPACC) porque acreditamos na necessidade imperativa de dar continuidade ao trabalho efetuado até agora pela equipa anterior e de evoluir rapidamente para novos patamares, rumo à maior valorização, dignificação e prestígio da classe profissional de Contabilistas Certificados e Auditores Certificados em Cabo Verde.
A nossa lista, encabeçada pelo Dr. José Mário de Sousa, constitui uma equipa que entendemos com o perfil adequado para as funções, ciente dos desafios que a classe enfrentará nos próximos anos e que se propõe trabalhar com rigor, ética e sentido de responsabilidade, mas também com visão de futuro e dinamismo necessários para que a OPACC e a classe profissional possam evoluir para novos patamares.
Entendemos que uma OPACC a funcionar de forma apropriada deverá ser capaz de:
Atuar de acordo com o interesse público;
Aumentar a competência e capacidade técnica dos seus profissionais;
Promover o cumprimento das normas profissionais e dos princípios éticos;
Apostar na formação, de base mais alargada, e no controlo de qualidade;
Ser reconhecida e ter uma voz ativa junto do Governo, do órgão legislativo, dos reguladores e dos restantes stakeholders da informação financeira;
Contribuir para o aumento da qualidade e da credibilidade da informação financeira em Cabo Verde.
Entendemos igualmente que, a nível internacional, a evolução tecnológica, os escândalos financeiros e as recentes crises económicas e, a nível nacional, a simplificação de algumas obrigações fiscais e a conjuntura económica desfavorável, afeta de forma evidente a nossa classe profissional. Entretanto, é nossa convicção que o foco principal desta equipa deverá ser a forte capacitação da classe profissional, uma vez que no novo contexto, a economia e a sociedade procurarão um maior nível de transparência da informação financeira, as empresas e instituições procurarão aumentar ainda mais a credibilidade dessa informação e os processos de reporte, regulação e de supervisão dessa informação financeira tornar-se-ão cada vez mais complexos e com novas exigências. Em resumo, antevemos um cenário de cada vez maior complexidade, mas que bem aproveitado, poderá traduzir-se em mais oportunidades e mais negócio para os profissionais desta classe.
Em concreto, a nossa atuação, no triénio 2016-2018, deverá assentar-se nos seguintes pilares:
1. Organização interna da OPACC
Não obstante o esforço efetuado até à data, entendemos que se trata de um ponto que carece de intervenção com a urgência necessária e que deverá ser conseguido essencialmente com (i) ajustamentos a nível dos recursos humanos contratados pela OPACC, reforçando a sua estrutura administrativa e de secretariado-geral, (ii) a atribuição a membros dos órgãos a responsabilidade de operacionalização de comissões específicas com eventual recurso a colegas profissionais fora dos órgãos, e (iii) aposta em ferramentas informáticas de gestão documental.
Entendemos que com isso deverá ser possível:
Agilizar e melhorar a gestão dos processos submetidos pelos candidatos e associados da OPACC;
Libertar os membros dos órgãos de tarefas administrativas correntes, para que possam dedicar efetivamente na investigação e implementação de melhorias concretas para a classe.
Adicionalmente, entendemos como importante melhorarmos o sistema de comunicação por forma a permitir um real acompanhamento e participação dos associados em São Vicente e no Sal de sessões que só podem ser efetivamente desenvolvidas na sede na Praia.
2. Capacitação da classe
Reconhecemos o trabalho efetuado a nível da formação, mas entendemos que paralelamente ao reforço das formações de carácter puramente técnico e normativo, as formações deverão assumir um âmbito mais alargado, capacitando os profissionais para o novo contexto de maior complexidade e necessidade de serviços complementares.
O esforço de capacitação deverá incluir igualmente a implementação de uma newsletter digital regular para a classe, com informações e temas relevantes para a profissão a nível local e internacional, enriquecida por um espaço de consultório para esclarecimento de questões realmente relevantes e comuns à classe.
Entendemos que urge a implementação de uma biblioteca técnica com a bibliografia fundamental de apoio a classe. Estaremos engajados no sentido de parcerias institucionais para garantir a operacionalização deste projeto.
3. Reforço da qualidade do trabalho produzido
A nossa atuação será no sentido de:
Manter atualizadas as normas profissionais;
Elaborar eventuais Regulamentos que sejam pertinentes e estejam em falta;
Implementar o Controlo de qualidade dos trabalhos de contabilidade e auditoria;
Controlar o cumprimento do Regulamento de Desenvolvimento Profissional Contínuo;
Controlar o cumprimento do Regulamento de Seguro de Responsabilidade Profissional;
Proteger a classe, no seu todo, contra eventuais ilegalidades e concorrência desleal.
4. Medidas a nível do relacionamento institucional
Agiremos no sentido de:
4.1 Melhorar o relacionamento da classe com o sector público
Responder aos pedidos de audição na preparação de leis que digam respeito á profissão;
Exigir o cumprimento da lei no que respeita à audição prévia nas leis que afetam a profissão;
Promover mais sessões de esclarecimento e debate com sector público e DNRE – Direção Nacional de Receitas do Estado em particular;
Tentar alterar a atitude e paradigma, sempre presente, de conflito entre a DNRE e a classe;
Reforçar o contributo da OPACC no conselho consultivo tributário.
4.2 Reforçar medidas de relacionamento com outras instituições
Promover cooperação e debates e esclarecimentos com as entidades reguladoras e de supervisão;
Reforçar a nossa participação no CNNC-Comissão Nacional de Normalização Contabilística e/ou participar em eventual Comité de Relato Financeiro a ser criado;
Intensificar diálogo com Câmaras de Comercio, ADEI, AJEC e outras organizações empresariais;
Promover a inserção e internacional da OPACC, participando ativamente na PAFA-Federação Africana de Contabilistas e Auditores, rumo à adesão à IFAC-Federação Internacional de Contabilistas e Auditores;
Continuar e reforçar cooperação com as Ordens congéneres dos países da CPLP.
5. Gestão financeira da ordem
Neste campo, visaremos:
Conter os custos, uma vez que não é intenção desta candidatura promover o aumento das quotas;
Priorizar medidas que não impliquem aumento de custos;
Procurar novas formas de financiamento para projetos específicos em organismos internacionais doadores e federadores da profissão, nomeadamente Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Federação Internacional de Contabilistas e Auditores;
Procurar melhor eficiência e rentabilização do património imobiliário da OPACC.
No fundamental, estes são os propósitos da nossa Lista de candidaturas. Envidaremos todos os esforços no sentido de alcança-los o que, decerto, será possível com a colaboração de todos os membros da classe de Contabilistas e Auditores Cabo-verdianos.
Continuemos, pois, juntos, palmilhando o caminho certo, rumo a novos patamares!
Praia, 30 de Outubro de 2015